GIGANTES CORPORATIVOS APOSTAM EM SAÚDE E BEM-ESTAR PARA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE

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Olhos lacrimejados, sensação de cansaço, dor de cabeça, absenteísmo e desânimo são apenas alguns dos efeitos que podem ser ocasionados pelas características dos projetos e materiais escolhidos para constituir ambientes de escritório.

Nesse sentido, um número cada vez maior de empresas tem criado seus próprios requisitos para garantir um padrão de saúde, bem-estar e qualidade dos seus escritórios, a fim de aumentar a retenção, o conforto e a produtividade de seus colaboradores.

Samsung, Google, Apple, Facebook, Loreal e Goldman Sachs são apenas alguns dos exemplos de empresas que criaram diretrizes para garantir espaços inovadores, onde os colaboradores estão em primeiro lugar.

Dentre os conceitos aplicados, destacam-se a biofilia, a restrição de componentes químicos e a qualidade lumínica, térmica, acústica e do ar.

Trazer para o ambiente de trabalho a sensação de espaço externo, intimamente integrado à natureza, ao ar puro e à iluminação natural é o que hoje algumas grandes empresas têm adotado em seus escritórios a partir da aplicação da biofilia.

Os principais motivos que subsidiam tais iniciativas privadas foram compilados em 2014, pelo World Green Building Council, por meio do relatório sobre ‘Saúde, bem-estar e produtividade em escritórios.

De acordo com este trabalho, os resultados de projetos bem desenvolvidos e da seleção de materiais mais salubres podem resultar nos seguintes benefícios:

Qualidade do ar interno: a baixa concentração de CO2 e poluentes no ar, em resposta ao aumento das taxas de renovação do sistema de ar condicionado, podem aumentar a produtividade em taxas que variam de 3 a 18% e reduzir entre 0,8 e 1,3% o custo com saúde e absenteísmo, segundo estudo desenvolvido pela Carnegie Mellon (2014).

Conforto Térmico: ambientes confortáveis termicamente e com controlabilidade impactam diretamente na satisfação dos ocupantes.

Segundo o estudo publicado pela revista Indoor Air (2011), a performance em ambientes de trabalho frios pode decrescer até 4%, enquanto que em ambientes quentes este valor pode alcançar até 6%.

Iluminação natural e vistas: diversos estudos têm estimado os ganhos obtidos da proximidade dos postos de trabalho de janelas, particularmente onde a vista oferece uma conexão com a natureza.

Conforme aponta o artigo desenvolvido por Elzeyadi (2011), foi identificada uma variação de até -6,5% nas licenças médicas dos colaboradores da administração do Campus da Universidade do Noroeste (US), conforme o maior ou melhor acesso às vistas externas e à iluminação natural.

Ruído e acústica: ser produtivo no escritório é praticamente impossível quando o ruído fornece uma distração indesejada.
Essa afirmativa é subsidiada pelo estudo desenvolvido em 2005 por Wright, no qual 99% das pessoas entrevistadas informaram ter sua concentração afetada por conversas de fundo e ao telefone.

A má acústica dos ambientes de escritório é uma das principais causas de insatisfação entre os ocupantes.

Layout: a forma como o interior de um escritório está configurada, incluindo sua densidade e a distribuição dos espaços de trabalho, descompressão e lazer, afetam significativamente a concentração, colaboração, confidencialidade e criatividade dos ocupantes.

Uma pesquisa desenvolvida pelo Bank of America em um de seus call centers identificou que a configuração do escritório com ambientes de interação e lazer aumentou em 18% a coesão dos colaboradores, minimizou em 6% o stress pessoal e reduziu drasticamente a rotatividade dos colaboradores de 40 para 12%.

Biofilia: fazer do ambiente interno uma continuidade do ambiente externo, com elementos naturais, orgânicos, ou até mesmo urbanos, porém atóxicos, propiciam maior conforto e produtividade.

Um estudo recente desenvolvido em 2015 pela Interface, denominado Global Impact of Biophilic Design in the Workplace, analisou 7.600 postos de trabalhos em 16 países.

O resultado do estudo identificou que a biofilia em ambientes de escritório aumenta em cerca de 6% a produtividade, 15% a sensação de bem-estar dos ocupantes e 15% a criatividade.

Baseado nesses benefícios, é cada vez mais comum que empresas de diferentes setores adotem premissas de sustentabilidade para nortear novos projetos ou a reforma de antigos.

As certificações LEED e Well têm se fortalecido como ferramenta não só balizadora como, especialmente, orientativa para tais iniciativas, propiciando resultados palpáveis de saúde, bem-estar e produtividade dos ocupantes.¹

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Grande abraço.
ANA PAULA GUEDES*

*Arquiteta Líder da Naobra Arquitetura, Especialista em Projetos para Ambientes de Trabalho – “Gepr. ArbeitsplatzExpertin (MBA)”, certificada pela instituição alemã Mensch&Büro Akademie.

¹Hansen (2016)

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