Trinta ou 40 anos atrás, ele era só um ganha-pão.
Hoje, virou um meio para obter sucesso e auto- realização.
O problema é que quase nunca isso acontece…
Alarmados com o estresse e a frustração de profissionais de todas as áreas, filósofos e cientistas tentam resolver a inquietação: o que esperar do trabalho neste século?
Filósofos, sociólogos, economistas e psicólogos tentam entender o espaço que o trabalho deve ocupar na vida de uma pessoa.
Dá para ser feliz e ter prazer com ele?
Para resolver esse dilema que aliás, nem existia há poucas décadas, quando a resposta sobre a função do trabalho era muito simples: um mal necessário e pronto, assunto encerrado.
A pessoa começava a carreira em uma empresa, especializava-se em alguma função, geralmente manual, e aposentava-se na mesma companhia – quase sempre, com um salário mais alto, turbinado por gratificações por tempo de serviço.
Um estudo recente feito pelo instituto de pesquisa Observatório Universitário revelou que 53% dos formados no país trabalham em setores que não têm nada a ver com o curso que fizeram na faculdade.
A revolução tecnológica a partir do final dos anos 70 ceifou milhões de empregos, colocando computadores ou robôs em bancos, montadoras de automóveis e em qualquer outro lugar onde antes era preciso ter um operário para apertar cada botãozinho de máquina.
O desemprego zero dos anos 70 deu lugar a taxas altas, em torno de 10%.
O setor de serviços, hoje responde por metade da força de trabalho no país – em geral, um contingente sem garantia de estabilidade, plano de carreira ou os bons salários da época de ouro do pleno emprego.
Cada vez mais estudiosos defendem a ideia de que hoje o trabalho parece estar proporcionando tudo, menos prazer.
Prova disso são os altos índices de estafa relacionados à vida profissional.
Na França, 75% da população economicamente ativa sofre de estresse causado por questões relacionadas ao emprego – no Brasil, são 70%.
Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que 30% dos trabalhadores do planeta apresentam transtornos da ansiedade, estresse ou depressão.
Uma pesquisa recente do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que hoje 50% dos brasileiros desempenham mais de uma atividade ou fazem horas extras para compensar os baixos salários.
Entre os executivos, também é normal trabalhar mais de 10 ou 12 horas por dia. “O resultado é um quadro de doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e outros distúrbios”, diz o médico Gilberto Ururahy, que em 2007 fez um estudo sobre a saúde dos executivos brasileiros.
Em 2007, 147 japoneses tiveram paradas cardíacas e acidentes vasculares cerebrais por sobrecarga de trabalho, um recorde desde que o problema entrou para as estatísticas oficiais, em 1992.
Engana-se quem pensa que o problema é apenas pouco dinheiro no bolso.
O filósofo francês Gilles Lipovetsky sustenta no livro A Sociedade da Decepção que mesmo quem tem um emprego com um holerite polpudo está desiludido com o trabalho.
Uma pesquisa da consultoria canadense de recursos humanos BBM com profissionais em nível médio de carreira mostra que 70% estão infelizes com a fonte de seu ganha-pão e foie gras.
Para Lipovetsky, isso acontece porque as pessoas, além de sofrerem com a pressão crescente por bons resultados, geralmente não são reconhecidas pelo que fazem.
Como esperar ser feliz em um ambiente que parece jogar o tempo todo contra a satisfação pessoal?
fonte: SUPER.ABRIL.COM.BR. Super interessante. Disponível em: <https://super.abril.com.br/h…/da-para-ser-feliz-no-trabalho/>. Acesso em: 27 ago. 2018.
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Grande abraço,
ANA PAULA GUEDES*
*Arquiteta Líder da Naobra Arquitetura, Especialista em Projetos para Ambientes de Trabalho – “Gepr. ArbeitsplatzExpertin (MBA)”, certificada pela instituição alemã Mensch&Büro Akademie.