Por que precisamos mudar a forma como abordamos o design do local de trabalho?
Por que um profissional de arquitetura para ambientes de trabalho deve se preocupar com o bem-estar das pessoas?
Pessoas se tornarão o recurso mais crítico que agrega valor às empresas.
Os profissionais da nova era são motivados por propósito, pela experiência do local de trabalho e medem isso avaliando sua sensação de bem-estar.
Atualmente, a falta de bem-estar entre os colaboradores gera custos como assistência médica, e o absenteísmo e a falta de motivação podem gerar baixa produtividade.
“Bem-estar” parece ser a nova palavra de ordem nos círculos corporativos. Tem sido frequentemente referenciado como uma solução para o ambiente de trabalho.
Hoje o bem-estar é uma questão significativa e aumentará em importância simplesmente por razão de custo. Quando integrado com sucesso no design e planejamento do local de trabalho, ele vai além do projeto. É cultural, colaborativo e estratégico, por isso o ideal é um trabalho multidisciplinar, de forma colaborativa, envolvendo os profissionais de arquitetura, recursos humanos, tecnologia e outros.
Muitos CEOs afirmam prontamente que seu pessoal é seu maior patrimônio. A competição por talentos só aumentará, e empresas inteligentes estão trabalhando duro para implementar estratégias robustas no local de trabalho, onde a consideração principal é dada ao bem-estar - “componentes saudáveis” no local de trabalho.
Isso implica que, para ser lucrativo e aumentar o valor e a riqueza, as empresas inteligentes precisarão fornecer ambientes de trabalho que transmitam um senso de empatia, conexões sociais e talvez até um pequeno toque Zen.
Em outras palavras, o lugar é um espaço no qual a interação social ocorre e onde cada pessoa sabe que pertence a esse lugar. Um lugar é onde o espaço assume um significado pessoal. É tomar significado de experiências diretas e às vezes indiretas. Grantham (2018).
Recentemente, pessoas que constroem os espaços em que vivemos perceberam que as características físicas do espaço moldam de fato nossos pensamentos, emoções e até mesmo nossas ações que podem ser medidas por um pequeno conjunto de variáveis críticas que foram validadas por meio de pesquisa.
O princípio básico que liga nossos lugares e estados emocionais é simples: um ambiente bom ou ruim promove lembranças boas ou ruins, que inspiram um humor bom ou ruim, que nos leva a um comportamento bom ou ruim. Nem precisamos estar conscientes de um estímulo ambiental agradável ou desagradável para moldar nossos estados. Gallagher (2007).
Nós tomamos sentido, isto é, em nossa experiência, a partir dos espaços que ocupamos e interagindo com os outros nesses espaços. Nosso propósito é influenciado por nossas ideias, crenças e atitudes em relação a esses espaços.
A tarefa, dos profissionais de gestão de talentos, é ajudar a traduzir os elementos do bem-estar e da psicologia social em conceitos acionáveis. Esses conceitos podem ser implementados por profissionais especialistas em arquitetura para ambientes de trabalho e ter um efeito direto no desempenho estratégico dos negócios.
Precisamos mudar o paradigma do nosso pensamento.
Em conclusão, o bem-estar é o objetivo central de uma pessoa. Falamos aqui como isso se relaciona com os locais em que trabalhamos e compartilhamos ideias para ajudar a informar como profissionais de arquitetura corporativa colaboram para tornar os locais de trabalho não apenas funcionais e esteticamente agradáveis, mas realmente aprimorar toda a experiência que esse ambiente pode promover.
Isso exigirá mudanças na forma como abordamos o design do local de trabalho e passamos de medidas baseadas em custos de desempenho de edifícios para medidas comportamentais mais centradas no ser humano.
Acima de tudo, podemos fornecer um ecossistema de local de trabalho projetado para dar suporte a todos os esforços em melhorar a experiência do usuário e transcender as fronteiras funcionais tradicionais que podem estar inibindo as melhores opções para o design do ambiente corporativo.
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Grande abraço,
ANA PAULA GUEDES*
*Arquiteta Líder da Naobra Arquitetura, Especialista em Projetos para Ambientes de Trabalho – “Gepr. ArbeitsplatzExpertin (MBA)”, certificada pela instituição alemã Mensch&Büro Akademie e pioneira em Neuroarquitetura Corporativa em Minas Gerais.